Serra da Esperança passa por 'desmanche hidráulico' para liberar tráfego na BR-277 no Paraná; entenda
11/12/2024
Trecho do km 309 está bloqueado desde sábado (7) devido a deslizamentos de terra. Técnica dos bombeiros usa jatos de água para forçar desmoronamentos e limpar pista. Serra da Esperança passa por desmanche hidráulico para liberar tráfego na BR-277
A Serra da Esperança, na BR-277, passa por um procedimento de desmanche hidráulico nesta quarta-feira (11), para remover de forma controlada materiais soltos e liberar tráfego na rodovia.
A técnica aplicada pelos bombeiros consiste em usar jatos de água para tentar forçar possíveis desmoronamentos e adiantar a limpeza da pista.
O trecho do km 309, que fica em Guarapuava, na região central do Paraná, está bloqueado desde a noite de sábado (7) por deslizamentos de terra. A previsão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é que o trecho sera parcialmente liberado na quinta-feira (12). Veja rota alternativa mais abaixo.
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O trabalho é conduzido pelo Corpo de Bombeiros como medida preventiva a novos desmoronamentos, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Além da técnica de desmanche, a PRF indicou aos bombeiros que realizem o corte de vegetação que oferece riscos de novos desmoronamentos.
Equipes do DNIT e da Técnica Viária, empresa que faz manutenção no trecho, também atuam no local para solucionar o problema.
Em Morretes, no litoral do estado, a pista da BR-277 também está interditada no sentido Paranaguá. O fluxo é desviado para a pista sentido Curitiba e permanece com uma faixa para cada sentido de circulação.
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Serra da Esperança foi bloqueada após deslizamentos de terra
RPC
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Rotas alternativas
A orientação geral da PRF é que, se possível, os motoristas reprogramem suas viagens ou busquem rotas alternativas.
"Rotas alternativas devem ser consultadas nos aplicativos de GPS (Google Maps ou Waze), adequadas para cada tipo de veículo", afirma a corporação.
Motoristas de veículos leves conseguem usar a PR-364, em Inácio Martins, como rota alternativa. Porém, na segunda-feira (9) o alto tráfego de veículos pela rodovia estadual causou congestionamentos de até sete horas de espera, segundo informações apuradas pelo g1.
Rota alternativa
Arte RPC
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) afirma que a rodovia estadual não conta com capacidade para receber o tráfego de caminhões - e, por isso, orienta condutores de veículos pesados a não usarem a PR-364.
Segundo o órgão, a interdição da BR-277 está resultando em um fluxo de tráfego praticamente dez vezes maior que o normal para a PR-364.
"Por se tratar de pista simples, sem acostamentos e em região de serra, atualmente com chuvas constantes, as panes em veículos pesados resultam em congestionamentos e longos períodos de espera para todos os usuários. A orientação aos caminhoneiros é de procurar outras rotas apesar da distância maior, aguardar a liberação da BR-277 em pontos de parada, ou mesmo que retornem ao ponto de origem, utilizando a PR-364 somente em último caso", afirma o DER-PR.
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